Por Mayssa da Conceição Araújo e Andréa Mathes Faustino

15/11/2019

 

 

 

Para conhecer uma pessoa é preciso conversar com ela sobre suas crenças e preferências, e, quando isto não é possível, pode-se conversar com pessoas que a conhecem e sabem seus gostos, tais como os próprios familiares ou amigos. Algumas dicas são:

 

D

 

I

 

C

 

A

 

S

 

  • No momento da contratação, tente obter algumas informações sobre os gostos, a rotina, crenças, história de vida da pessoa que receberá seus cuidados. Isso facilitará na hora de “puxar conversa” e propor atividades; 

 

  • Procure chamar o idoso sempre pelo nome, e não por apelidos ou diminutivos. Chamar de “vozinho” pode significar infantilizar o idoso. Só o chame pelo apelido ou diminutivo se ele solicitar/permitir que seja chamado assim. Algumas pessoas até preferem serem chamadas pelo o apelido, mas isso não é uma regra geral. Há aqueles que não gostam. Então, na dúvida, sempre a chame pelo nome;

 

  • Respeite os limites estabelecidos pelo idoso ou familiar. Por exemplo, não entrar em determinados cômodos da casa, não tocar em alguns assuntos que possam deixar o idoso estressado/agitado; 

 

  • Se possível, negocie com o idoso e a família a rotina que será estabelecida, o que será feito durante o dia/semana; 

 

  • Respeite os valores, crenças e religião do idoso e familiares.
   

Para manter a sua saúde mental, lembre-se que alguns comportamentos podem fazer parte do perfil da pessoa, ela sempre foi assim; e outros comportamentos podem ser decorrentes do uso de alguns medicamentos ou doenças. Por esta razão é importante saber se a pessoa que receberá seus cuidados tem alguma doença, como por exemplo as demências, quais são, e se ela toma algum medicamento psicotrópico. Medicamentos psicotrópicos agem principalmente no sistema nervoso central, podendo influenciar no humor, consciência e comportamento da pessoa. 

 

 

Referências

  • Brasil. Guia prático do cuidador. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2008, Capítulo 4. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_pratico_cuidador.pdf
  • Caetano, K.C. (Org.). Cuidador e acompanhante de idosos. 1ª edição. São Paulo: Yendis, 2016, Capítulo 5. 

 

 

 

RETORNAR AO MENU INICIAL